Seminário Teológico Evangélico Congregacional
(Av. Floriano Peixoto, 180, Centro)
Fone: 3321-5816
Email: seminario.congregacional@bol.com.br

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

5ª Semana Teológica

Decoração do Plenário


Drª Joyce (à esquerda) e a nossa diretora (à direita)


Nossa Coordenadora a Missionária Zélia (a frente da mesa)


Nossa Secretária (à esquerda) e a nossa Bibliotecária (à direita)


Seminaristas Emerson (à esquerda) e Luiz (à direita)

Seminarista Antônio Magalhães e a preletora Drª Joyce Clayton

28º Aniversário do STEC

Fotos das Comemorações

Confraternização dos Seminaristas

Seminaristas do STEC
Pr. Cláudio Alves (Preletor)

Coral dos Seminaristas


Missionárias Zélia (Coordenadora) e Edilesa Veras (Diretora)

Curso para Casais "Livres para Amar"

Temas:
·         O matrimônio é um pacto. Porque se rege por princípios ou normas que foram estabelecidas por Deus.
·         Conhecendo as diferenças do homem e da mulher. O homem e a mulher têm grandes diferenças físicas, emocionais e temperamentais. Aprender e entender essas diferenças e como tratá-las facilita a administração e vivência do matrimônio.
·         O egoísmo e o orgulho, barreiras a superar. Estas atitudes geram enormes problemas no lar.
·         A responsabilidade do homem e da mulher. Aprender a responsabilidade de cada um no casamento de acordo com o que foi estabelecido por Deus que nos desenhou e nos criou.
·         A comunicação e a confrontação. Ensina como ter uma comunicação mais efetiva com seu cônjuge e como evitar conflitos que desemboquem em separação.
·         As finanças do matrimônio. Estudaremos princípios bíblicos que ajudarão a administrar as finanças com equilíbrio.
·         Intimidade sexual no matrimônio sem tabu. Serão apresentadas estratégias e maneiras de melhor desfrutar da intimidade física e emocional.
·         Educando os filhos com êxito. Ensina como educar nossos filhos para que sejam filhos campeões em todos os sentidos da vida.
·         As linguagens do amor. Conheça as linguagens do amor e como aproveitá-la.
·         Um matrimônio saudável. Como desenvolver hábitos na vida conjugal para que a relação permaneça saudável e desfrutem o matrimônio com êxito.
Duração: 2 meses e meio (1 vez por semana)
Retiro de Celebração para a vida conjugal
Noites mensais para casais
Capacitação para líderes e mentores de casais
Ementa
                Foi criado com o propósito de ajudar aos cônjuges a descobrir e conhecer os princípios de vida que está na Bíblia, de acordo com o Criador e Designer do Matrimônio. Além dos princípios bíblicos, o programa tem o suporte com os modernos conceitos científicos do comportamento humano e com a experiência de casais que têm obtido êxito em sua relação conjugal. Assim oferece-se um programa equilibrado com as normas bíblicas, científicas e experiências conjugais hodiernas. Teremos ferramentas bíblicas e úteis para darmos “manutenção permanente” aos matrimônios e famílias de cada Igreja e Sociedade.
Você é Livre para Amar!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aniversário do STEC

Foto da década de 60 do Prédio do STEC, quando ainda era a Faculdade de Direito.

Este mês de Novembro o STEC está comemorando seus 28 anos de existência. Foram muitas as conquistas alcançadas e muitas vidas abençoadas ao longo desses anos. Fundado em 1982 o Seminário já formou dezenas de alunos, professores, pastores e missionários, como o Pastor Antônio P. Costa Júnior, a Missionária Eliete, a Missionária Zélia, atual coordenadora. 
Hoje contamos com cerca de 50 alunos e 15 professores, temos como diretora a Missionária Edileusa Oliveira Veras. No dia 25 deste mês estaremos comemorando nossos 28 anos durante a realização da 5ª Semana Teológica. Teremos a participação dos alunos que formaram um coral.

Convidamos a todos para junto conosco agradecer a Deus por essas bênçãos!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

PROCURANDO ORIENTAÇÕES PARA ENTENDER A BÍBLIA


– PB. 
GUSSO, Antonio Renato. Como Entender a Bíblia?- Orientações práticas para melhor compreender as Escrituras Sagradas. Curitiba-PR: SANTOS EDITORA LTDA, 1998, 108 páginas.

Atualmente como em nenhuma outra época pudemos observar tantas mudanças e pessoas em busca de conhecimentos. Isso contribui para desejarmos agir e nos comportar de maneira que consigamos atingir nossos objetivos. Geralmente, atribuímos estes desejos à motivação, então acreditamos que devemos estar motivados a buscar orientações para a interpretação correta das Escrituras Sagradas. O livro de Renato Gusso fala sobre as orientações práticas para a interpretação correta das Escrituras Sagradas.

Existem muitas pessoas, que dizem conhecer a Bíblia, mas dizer que eles sabem articular a perspectiva bíblica sobre as últimas coisas é ingenuidade. Em “Como Entender a Bíblia?” Antonio Renato Gusso mostra de forma simples, sucinta e objetiva, explicar todo raciocínio das práticas para interpretação da Bíblia. O autor desta obra o pastor e professor, Renato Gusso consegue apresentar em termos simples e sem tecnicismos de compêndios especializados em Hermenêutica Bíblica, noções básicas que muito ajudarão, igualmente, ao pregador e ao professor da Bíblia, pastor ou “leigos” e com certeza lhes abrirão o apetite para textos mais alentados, nesse campo de teologia.

Este livro é construção, é forma, mas é também história. Ainda neste ponto tem mais coisas: mesmo um livro curto e de fácil leitura em geral como este não demora menos de 5 horas para ser lido a refletir sobre a obra do autor. “Sejamos zelosos. Não podemos interpretar a Bíblia de forma irresponsável. Ela contém material muito sério, não pode ser tratada com leviandade” (p. 3).

Portanto os 15 capítulos deste livro mostram a mensagem real e necessária, que a tarefa de interpretar a Bíblia requer muitos cuidados básicos, contra as maiores aberrações que se tem verificado no ensino da pregação da Bíblia deve-se, em grande parte, ao desconhecimento de regras elementares e de cuidados básicos em relação à leitura e interpretação das Escrituras Sagradas, que não podem ser negligenciados por nós. “A Bíblia é livro de religião e nessa matéria não há nela nenhum equívoco ou afirmação errada. Isto deve bastar-nos. Que os livros de ciências falem de ciências, de religião verdadeira fala a Bíblia” (p. 84).

Resta aos professores de seminários, alunos, pastores, evangelistas, pregadores e leitores em geral, aplicar as orientações práticas do autor para a Interpretação Correta das Escrituras Sagradas.
Que esta obra venha a servir de motivação para uma busca ainda maior e mais sensata dos melhores métodos e formas de interpretação das Escrituras Sagradas, que os leitores, pelos próprios esforços combinados com a graça do Senhor, cheguem aos verdadeiros significados de cada porção da Bíblia, descobrindo, desta forma, aquilo que Deus tem a dizer para a sua vida.


Antonio Ordonio Magalhães
Seminarista do STEC e Pastor da Igreja Batista Betel em Esperança – PB.
– PB.

A RESPONSABILIDADE HUMANA

PACKER, J.I. A evangelização e a soberania de Deus - se Deus controla todas as coisas, por que evangelizar?. São Paulo: Editora cultura cristã, 2002, pp.112.

     A evangelização e a soberania de Deus resultam em perguntas se DEUS controla todas as coisas por que evangelizar?James Ian Packer estudou na universidade de Oxford onde se formou em teologia em 1952 e doutorou-se em filosofia em 1952, foi ordenado ministro, servindo como ministro assistente da igreja de Saint John, na Inglaterra. Levar a palavra despertamento para os cristões com o intuito de compromisso com a evangelização. É muito importante o tema abordado no livro, pois fala das dificuldades que os cristãos estão passando por não se despertarem para aquilo que Deus convoca.
     Os três primeiros capítulos resultam em questões, a respeito da evangelização e soberania de Deus, onde surgem perguntas e ate indagações, como se Deus é soberano no mundo por ele criado, no capítulo primeiro então qual seria a importância e até o poder da oração? A oração do cristão não é nem uma tentativa de forçar a mão de DEUS, mas um humilde reconhecimento da nossa impotência e da total dependência de Deus. Packer relatar que oração é um ponto muito importante, comparado como uma arma com muito efeito e através dela podemos ver o impossível.
     No capítulo dois o autor não descarta a responsabilidade humana nos convocando a refletir sobre á natureza do trabalho evangelístico do cristão. A soberania de Deus e a responsabilidade humana e que também é ensinado como se Andassem separados, isso não é verdade elas tem que andar lado a lado e de fato ambas são regidas pela autoridade divina segue-se que elas devem ser mantidos. O homem e o agente moral responsável pela a evangelização, e ao mesmo tempo e controlado pela divindade soberana de Deus, pois cabe-nos como seres humanos falarmos daquilo que através do sacrifício crucial que chegamos ao pleno conhecimento da salvação.no Capitulo terceiro. O autor relata que temos sim uma responsabilidade, mas não podemos desprezar á essência de Deus, pois e através desta essência que o pecador chega ao pleno conhecimento da verdade. Daí surgem perguntas como o que é evangelização? O mesmo levanta uma critica que cristões evangélicos não precisassem perde tempo discutindo esta questão, pois é clara e objetiva. É uma mensagem anunciada, as boas novas de salvação. No Capitulo quarto. A evangelização e uma incumbência que Deus atribuiu a todo seu povo, e trata-se da tarefa de comunicar a mensagem do criador a toda uma humanidade rebelde que se distanciou dele através do pecado, é uma mensagem que começa com informações que desrespeita em Deus torna seu filho em um salvador perfeito para os pecadores, e termina com um convite que é a convocação de Deus a humanidade em geral para achegar-se ao salvador. O próprio Packer fala que a crença na soberania de Deus não afeta a necessidade de evangelização, permanece o fato que ela é necessária porque nem um ser humano pode ser salvo sem o conhecimento do evangelho.

    É um livro com um conteúdo muito atraente e admoesta o leitor para uma responsabilidade que foi dada a todos que já chegaram ao conhecimento da verdade. No entanto faltou clareza da parte do autor em dados assuntos: no inicio do capitulo primeiro quando o mesmo se refere a oração ,não explicando objetivamente sua exposição.

   Observamos que: os cristãos devem estar mais preocupados e dedicados ao trabalho evangelístico, do que com suas questões individuais, e que a mensagem evangelística e uma reflexão expondo a cruz, o pecado do mundo e a salvação, que para um evangelista deve-se possuir amor pelas almas. Assim como que Cristo amou o pecador independente dos seus erros, pois Deus e compassivo e misericordioso.       
                                                                                                     
          


Maria das Dores Barbosa da Silva. Aluna do STEC Campina Grande-PB.                        

MULHER SEM NOME, MAS COM UM DEUS E UMA MISSÃO

DUSILEK, Nancy Gonçalves. Mulher sem nome – dilemas e alternativas da esposa de pastor. São Paulo: Vida, 2003, 96p.

Nancy Gonçalves Dusilek, natural de Suzano, São Paulo, nasceu em um lar cristão, é Bacharel em Educação Religiosa (IBER – Instituto Batista de Educação Religiosa) e licenciada em Letras pela Faculdade Veiga de Almeida, ambos no Rio de Janeiro. Casada com o Pr. Darci Dusilek, é mãe de Sérgio e Heloísa Dusilek. É autora dos livros Liderança Cristã, Cristo em Minha Vida Diária e A Família no Plano de Deus, e redatora de revistas cristãs como Mulher Cristã Hoje e Vida Cristã.
A autora, na obra Mulher sem nome – dilemas e alternativas da esposa de pastor, utilizando-se de sua experiência de vida, se propõe a discutir dilemas tão comuns a essas mulheres e apresenta alternativas, formas de enfrentar, as mais diversas situações com o intuito de levá-las “a assumir o compromisso de melhor servi a Deus, e a caminhar nesta vida com alegria e consciência de seu privilégio e responsabilidade como esposa de pastor”. (p.10).
Ao tratar dos principais assuntos e interesses dessas mulheres, Nancy Dusilek, busca conscientizá-las da missão que receberam de Deus: o importantíssimo e muitas vezes não reconhecido papel de mulher sem nome.
O livro foi pensado para suprir a carência de literatura do gênero, que visa orientar mulheres jovens ou recém-chegadas à posição de esposa de pastor, a enfrentarem a dificuldade de escolher a melhor maneira de agir nas mais variadas situações. No entanto, a autora adverte que não propõe “um modelo ideal de esposa de pastor”, pois, como reconhece: “Isto não existe”. (p.10).
A obra apresenta-se dividido em 15 capítulos que discutem os mais diversos aspectos da vida da mulher de pastor. Do primeiro ao sexto capítulo, a autora apresenta os mais íntimos sentimentos, questionamentos, anseios e limitações dessa mulher. Analisa as possíveis circunstâncias que a levaram a se tornar esposa de pastor; destaca a diferença entre o ser e estar esposa de pastor, apontando para a necessidade de ‘vestir a camisa’ mental, emocional e espiritualmente da “desafiadora posição que passará a ser ocupada pela mulher que Deus colocou ao lado de um homem vocacionado”. (p.17). Trata ainda nesses capítulos do anseio e necessidade dessa mulher crescer pessoalmente e de ser reconhecida como gente também, e não apenas um apêndice do esposo-pastor.
O sétimo capítulo discute as cobranças feitas a esposa de pastor pela família, sociedade e, principalmente, pelas ‘ovelhas’ do esposo, que muitas vezes exigem algo impossível, esperam que ela seja exemplar em todas as áreas – “ deve saber música, trabalhar com crianças, ser uma visitadora excelente (...), conselheira exemplar, além de primorosa mãe e dedicada esposa. (...) Essa mulher não existe.” (p.23).
Do capítulo oito ao décimo primeiro, Dusilek discorre sobre um ponto primordial na vida de uma esposa de pastor – a família. Família que é como       “aqueles manequins que estão sempre na vitrine das lojas. Os transeuntes passam; uns olham, gostam ou não, enquanto outros são indiferentes. O fato é que estar em constante exposição é uma situação desconfortável para qualquer pessoa” (p.43). Fato que torna ainda mais difícil o ser família de pastor. Tratando não apenas da mulher, mas de todos os que constituem ‘a família do pastor’: filhos, netos, genros, noras e o próprio pastor. A autora de maneira clara trata os inúmeros desafios de pertencer a esta família. Como o relacionamento conjugal que deve ser exemplo para os demais; as atitudes quanto à educação, comportamento e amizades dos filhos que devem ser ‘irrepreensíveis’ e quanto ao relacionamento com os cônjuges destes, seus familiares e descendentes.
No décimo segundo capítulo o tema é a vida financeira da família pastoral e as variantes que compõem esse assunto, orienta como administrar as finanças e discute a necessidade de reconhecimento pela igreja, de atender com um salário justo e digno as necessidades básicas do pastor e sua família, tal como é necessário a qualquer outra família. Pois, “alimento, moradia, locomoção, lazer, estudo, roupa, móveis, e outros itens, são aquisições que dependem de dinheiro. E a família do pastor não é exceção.” (p.69).
A organização e a privacidade do lar pastoral ou falta dela, são tratadas no décimo terceiro capítulo que destaca a necessidade da esposa ter a sabedoria de discernir e fazer discernir pelos demais que a sua casa e de sua família não é uma extensão da igreja. Apresenta ainda, o lar da esposa de pastor como o “centro das visitas” e a importância de sempre mostrar-se hospitaleira e a necessidade da colaboração do restante da família para o excelente funcionamento deste lar. (p.77).    
As dificuldades enfrentadas por ela e sua família ao lidar com as sempre possíveis mudanças de igreja, cidade e até mesmo país e suas implicações como separar-se da família, amigos, irmãos, vizinhança, mudança de colégio dos filhos e o desafio de adaptar-se em um novo lugar, casa e igreja com novos amigos, irmãos e vizinhança são discutidas no décimo quarto capítulo que, mostra essas mudanças, apesar de muitas vezes dolorosas, como novas oportunidades da ‘mulher sem nome’ entender que em “cada lugar que está o leque de amigos e conhecidos aumenta, e o número de pessoas às quais se pode ministrar, na dependência de Deus, também cresce.”(p.84).
No último capítulo a autora discute uma fase “complicada” na vida da esposa de pastor, quando esta além de não ter nome, também não tem igreja, seja quando seu marido deixa de pastorear igreja e passa a exercer algum outro cargo denominacional, ou quando essa mulher perde seu marido, seja pela morte deste ou pela separação. Nancy Dusilek ressalta, no entanto, que o termo “mulher sem igreja” é força de expressão, pois, se o “seu compromisso é com Deus, e costuma usar os dons em quaisquer circunstâncias, (...), esta mulher certamente continuará a usá-los no serviço do Reino. O compromisso é primeiro com Deus.” (p.93).
Em Mulher sem nome, Nancy Dusilek, cumpre o que propõem no início do livro que é ajudar essa mulher “a assumir o compromisso de melhor servi a Deus, e a caminhar nesta vida com alegria e consciência de seu privilégio e responsabilidade como esposa de pastor”. (p.10).
Enfim, ao discutir os dilemas de uma esposa de pastor, Nancy Dusilek tem a atitude mais valiosa que o ser humano pode ter que é reconhecer a soberania, sabedoria e o cuidado de Deus em todos os âmbitos da vida dessas mulheres pois, como afirma: “Deus não confia responsabilidades a pessoas que Ele sabe, (...) que não serão capazes de as cumprir. Ele confia em nós, e nos capacita para o desempenho da tarefa. Ele jamais nos deixa sozinhas.”(p.95).
No entanto, a autora ao se propor a escrever sobre questões que dizem respeito às esposas de pastor e para sanar a ausência perceptível de literatura do gênero, perde a magnífica oportunidade de fazer uma pesquisa mais apurada, mostrando apenas seu ponto de vista como esposa de um pastor. Ao invés de buscar apenas em outras mulheres de pastor seus dilemas, deveria também buscar nessas experiências alheias, alternativas para contrapor-se a estes dilemas.
Contudo, essa lacuna não tira da obra seu valor como um precioso “manual” para mulheres que se encontram na posição de esposa de pastor, seja ela iniciante ou experiente, mas, que encontrará neste livro um norteador que lhe ajudará a enfrentar alguns dos muitos dilemas de uma ‘mulher sem nome’.  
O livro, embora, tenha sido pensado para atender algumas das carências de esposas de pastor, é recomendado tanto para estas e para as futuras esposas de pastor quanto para seus filhos e esposos como também para suas ‘ovelhas’ e para todos quantos queiram conhecer um pouco do universo dessa “mulher sem nome”, porém, com um Deus soberano e uma missão singular.

Nayonara Taís Ramos de Mélo
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 Seminarista do Seminário Teológico Evangélico Congregacional – STEC, Campina Grande/ PB.  Pós- graduada em História do Brasil pela UEPB. Leciona História no Ensino Médio da Escola Estadual Joana Emília, Fagundes/PB.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O Ano do Avivamento


SPURGEON, Charles Haddon. Sermões do ano de avivamento. 2ª Ed. Barcelona, El estandarte de La verdad, 1996.

Por Bradley Aragão

O assunto avivamento sempre chama a atenção dos cristãos, pois estes, em geral, anseiam por ver o extraordinário agir de Deus no aperfeiçoamento da vida da igreja. Contudo, a cada dia se deparam com cada vez mais escândalos, absurdos e excessos de grupos de pessoas que buscam basear suas práticas próprias afirmando ser ou algum tipo novo de avivamento, ou algum novo tipo de ‘mover’. Isso acaba por levantar dúvidas em muitos sobre o que é o verdadeiro avivamento, como ele se apresenta na vida da igreja e até mesmo se esse avivamento ocorrerá em decorrência do mérito de cada cristão.
No livro Sermões do ano de avivamento foram reunidos alguns dos sermões que o pastor C. H. Spurgeon pregou no Surrey Music Hall em Londres, no ano de 1859. Nestes sermões Spurgeon tem por objetivo expor o embasamento bíblico, as razões, as práticas e tudo o que tange o extraordinário agir de Deus em um avivamento. Tal exposição é sobremaneira importante primeiramente pela necessidade de conhecer a fundo como se dá o agir de Deus na igreja conforme a Bíblia explica, mas também para que o povo de Deus dos nossos dias veja que Spurgeon viveu um dos maiores avivamentos já registrado na história em que era pregado o Evangelho genuíno, onde todo o mérito e glória por cada realização na vida do cristão e da igreja eram dados totalmente à Deus. Charles Haddon Spurgeon viveu no século 19 e foi um pregador Batista reformado na Inglaterra. Sempre foi marcante em seu ministério a sua habilidade e excelência na exposição e pregação dos escritos bíblicos, recebendo assim, o título de ‘O príncipe dos pregadores’. É um dos pregadores mais influentes de todos os tempos e é o autor de livros por demais conhecidos como: Tudo pela graça, Nosso manifesto, O chamado para o ministério, dentre outros.
De uma forma bíblica e corajosa Spurgeon aborda o assunto avivamento sem arrodeios. Ao afirmar que a iniciativa para o avivamento “é sincero e verdadeiro somente quando parte de Deus, pois o homem em si possui uma natureza [caída] contrária a Deus, ineficaz nos seus esforços para alcançá-lo, pois o rejeita, voltando as suas costas ao mesmo e continuando seu caminho sem preocupar-se com Ele” (pág. 122), ele enfatiza e evidencia o fato de que parte somente de Deus, e da sua misericórdia, este agir que leva a uma mudança de vida de cada cristão e da igreja em si.
Os sermões foram organizados em capítulos e apresentados de forma clara e sucinta, caracterizada conforme a doutrina dita como calvinista. No primeiro deles, é apresentada a história das grandes obras de Deus no decorrer da história e sua soberania em cada uma delas. No segundo, é exposto biblicamente o sacrifício de Jesus e seus benefícios para o cristão. No terceiro, a necessidade da ação do Espírito Santo na vida do crente, visto que o próprio homem não tem em si o poder para transformar ou ressuscitar a sua realidade espiritual por si só. No quarto, a eleição e chamamento da parte de Deus, e por fim, no quinto capítulo, uma exortação a buscar a estatura de varão perfeito a cada dia e até o fim dos dias do crente nesta vida.
Em todos os capítulos (sermões) Spurgeon não deixou margem para interpretações errôneas dos textos bíblicos utilizados. Ele apegou-se a cada texto de forma a apresentá-lo por completo em suas intenções e objetivos histórico-gramaticais, conforme os autores originais. Particularmente foi uma leitura de grande edificação para a minha vida e não tenho nada a reclamar da obra, a não ser que ela deveria ser muito mais divulgada e difundida entre as igrejas e entre seus membros e congregados.
Trata-se de textos teologicamente muito profundos, mas apresentados de forma simples e numa abordagem evangelística. Logo, tal livro não pode faltar na biblioteca de todo aquele que deseja entender biblicamente o agir de Deus, seja ele um teólogo, um pastor ou, simplesmente, um membro de igreja interessado em ver o poder de Deus operando na igreja genuinamente conforme a doutrina bíblica.
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Bradley Aragão é aluno do curso de Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Evangélico Congregacional em Campina Grande – PB.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sobre Joyce Clayton


O nosso Deus, o Senhor da seara, sempre tem dado presentes à sua Igreja, na forma de indivíduos a quem, em graça, ele usa. E ele ainda nos exorta a que façamos o seguinte: “Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm 13.7). É neste espírito que queremos falar um pouco da drª Joyce Clayton, que muito tem contribuído para a igreja evangélica no Nordeste e em outros cantos do país por onde ela tem passado como missionária dedicada à educação teológica e à pregação da Palavra bendita.
Filha de fazendeiro da Irlanda, Joyce e seu amado esposo, Glenn Every-Clayton, vieram para o Brasil em um navio de cargas e desembarcaram no porto do Rio de Janeiro, no último dia de 1972. Ela bem se lembra dos fortes sentimentos e expectativas que teve durante os longos dias da travessia, que durou três semanas. E também lembra como as cartas da família demoraram semanas e mais semanas para chegar…
O trabalho de Joyce como missionária no Brasil começou em Anapólis, GO, onde o casal estudou português. Num subúrbio de Goiânia cuidaram de uma pequena congregação da Igreja Cristã Evangélica Central em Vila Redenção durante um ano super feliz. Depois passaram três anos em São Paulo. Então veio a surpresa total, o convite para ensinar no Seminário Teológico Congregacional de Recife. Foi surpresa porque sua missão, a União Evangélica Sul-americana (UESA) – hoje chamada Latin Link –, não tinha outros obreiros na região na época. Mas o casal aceitou o desafio, chegou ao Nordeste em 1979, e ainda está aqui!
Como membro da mesma missão, conheço a Joyce há uns 20 anos, e temos passado muitos bons momentos juntas. Além de receber dela conselhos pessoais importantes, tenho ouvido muitas histórias marcantes da sua caminhada… Haja história! Mas o que mais admiro nela é a forma como ela procura sempre viver o ensino bíblico de Tiago, capítulo 2, que nos exorta a que não façamos nenhuma acepção de pessoas. Digo isso, porque dá para ver que para ela tanto faz ensinar um grupo de mestrandos em Brasília, como um grupo de líderes leigos no alto sertão do Ceará. Os desafios também parecem ser iguais para ela – mesmo enfrentando longas viagens de ônibus e dando aulas em temperaturas de 40 graus e sem ar condicionado! Ensinar a todos com o mesmo fervor e entusiasmo é marca distinta da Joyce.
Com esta simplicidade e dedicação, muito ela já fez e continua fazendo: dá aulas, prega, profere palestras em conferências, e escreve textos para publicação. É uma lição também em como aproveitar bem o tempo. São horas gastas estudando, escrevendo, viajando, e ouvindo e aconselhando líderes, missionários e missionárias, casais e jovens que passam por momentos difíceis de crises e desafios ministeriais. Recentemente, eu mesma conheci uma destas, a missionária Rosilene da Silva Costa Figueiredo, que me falou do incentivo constante que recebeu da Joyce durante seus quatro anos de seminário, período nada fácil. “Joyce sempre exigia textos de qualidade, às vezes me mandava refazer capítulos inteiros”, relembra Rose. “Foi difícil, mas me ensinou tanto!”. Hoje missionária em Juazeiro da Bahia, a Rose lembra com gratidão a Deus o apoio pessoal que continuou recebendo da Joyce, mesmo depois do seminário, com acompanhamento, ajuda e encorajamento enquanto ela cursava faculdade em pedagogia e tomava conta dos campos missionários onde tem servido nos últimos 20 anos: “Ela sempre me liga e me apóia de forma prática”.
E esse é apenas um relato dos muitos que tantos nordestinos – em especial, mulheres envolvidas na obra do Senhor – poderiam dar, contando da inspiração e importância do ensino e cuidado pastoral de Joyce. Ela é mesmo uma preciosidade regional, e damos todo o louvor ao Senhor pelos sinais de Sua graça, por Sua ação, na vida dela!
Escrito por Alison M Worrall. Edição pela Jornalista Quézia Barbosa Queiroz S. Magri.
Joyce E. Winifred Every-Clayton, britânica, nascida na Irlanda do Norte, reside no Brasil com seu esposo, Glenn T. Every-Clayton, desde 1972. É missionária aposentada de Latin Link (antiga União Evangélica Sul-americana, UESA) Mora em Recife e ensina especialmente em cursos de pós-graduação na cidade e região. É formada em geografia, e também em teologia (Univ. de Londres), com mestrado e doutorado no Brasil, na área de história eclesiástica. Tem 7 livros publicados, 3 micro-histórias de igrejas evangélicas nordestinas, e 4 livros na área de Antigo Testamento, comentários sobre Rute e Ester publicados pelo Encontrão (Curitiba) e Fale, Mulher (volumes 1 e 2). Atualmente está preparando Fale, Mulher, volume 3.
fonte: www.ultimato.com.br/blogspotqparalelo10 

5ª Semana Teológica do STEC


Missões Brasileiras e Transculturais
Dias: 23 a 26 de Novembro de 2010
Horário: 19:30 - 21:30
Local: Auditório do STEC
Av. Floriano Peixoto, 180, Centro, Campina Grande-PB.

Palestrantes:

  • Drª Joyce Clayton (Missionária Britânica, professora doutora em História Eclesiástica e escritora)
  • Pr. Cláudio Alves (Presidente do DOM da Aliança Congregacional)
No dia 25 estaremos comemorando o Aniversário de 28 anos do STEC com a participação dos nossos Seminaristas!
Mais Informações pelo Telefone!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Formatura 2010


Nossos parabéns a turma "Aurivan Marinho" que concluirá o curso de Bacharel em teologia neste ano!
Dia: 11/12/2010
Local: Igreja Evangélica Congregacional
Campina Grande-PB
Hora: 19:30

Convidamos a todos para participar deste momento especial!

Matrículas 2011


O STEC anuncia a abertura do processo de Inscrições para o ano letivo de 2011. Todos os detalhes sobre o mesmo encontra-se reunidos no nosso edital. Entre em contato conosco por email e peça uma cópia.

As inscrições estarão abertas de 01/10/2010 até 04/02/2011 ou enquanto houver vagas disponíveis.

Venha fazer parte da nossa equipe!

Matrícula 2011 - Pré Requisitos

Observe abaixo os pré-requisitos básicos antes de efetuar sua inscrição:

  • Idade mínima 17 anos.
  • Ensino Médio Completo.
  • Ser membro, batizado, de uma Igreja Evangélica há, no mínimo, um ano. 

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Matrículas 2011 - Investimento


Seu futuro Ministerial depende do investimento de hoje! Leia com atenção as informações abaixo e prepare-se para os anos de muito crescimento e edificação!
Nossos alunos devem firmar conosco apenas um contrato de serviços educacionais.
Contrato para aluno externo (contrato anual - 2011)

Teologia Cristã
Total (4 anos): R$ 4. 800, 00, divididos em:
Matrícula de R$ 100,00 (cem reais)
+ 47 parcelas de R$ 100,00 com vencimento no dia 10 de cada mês a partir de fevereiro de 2011.

Teologia Ministerial com Concentração em Missiologia

Total (3 anos): R$ 3. 600, 00, divididos em:
Matrícula de R$ 100,00 (cem reais)
+ 35 parcelas de R$ 100,00 com vencimento no dia 10 de cada mês a partir de fevereiro de 2011.

Básico em Teologia
Total (2 anos): R$ 2. 400, 00, divididos em:
Matrícula de R$ 100,00 (cem reais)
+ 24 parcelas de R$ 100,00 com vencimento no dia 10 de cada mês a partir de fevereiro de 2011.

Matrículas 2011 - Documentação exigida

  • Candidatos com menos de 17 anos devem apresentar autorização dos responsáveis.
  • Formulário de inscrição devidamente preenchido e assinado.
  • Carta do Pastor assinada, segundo o modelo disponível na secretaria do STEC.
  • Contrato assinado pelo responsável financeiro.
  • Cópia do Diploma, histórico escolar ou declaração de conclusão do Ensino Médio (2º grau) do candidato.
  • Cópia do RG e CPF.
  • Duas fotos 3x4.
  • Uma resma de papel A4.
*Toda a Documentação exigida deve ser enviada para que a secretaria do STEC inicie a análise para aprovação do candidato.

Nossos Cursos


Teologia Cristã (Currículo de Bacharel em Teologia)
Este curso prepara pastores, missionários (as), obreiros e professores na área teológica e líderes cristãos para serem conhecedores e proclamadores da Palavra através de estudos sistemáticos da Bíblia. Com mestres preparados e capacitados. Este curso é completo, seu currículo é igual ao curso de Bacharel em Teologia e lhe dá direito a continuar seus estudos numa pós-graduação (curso livre).
Duração: 4 anos
Carga Horária: 2. 380 horas
Horários: de 2ª a 5ª feira, de 18:30 às 21:30.

Teologia Ministerial com Concentração em Missiologia
Este curso tem como objetivos atender as necessidades das Igrejas na área de educação cristã e formação de missionários, preparando líderes e professores para o ensino da Palavra de Deus e formar obreiros e missionários. Tem nível médio, logo não lhe dá direito de fazer uma pós-graduação, pois não é curso de graduação. Excelente para quem deseja atuar como obreiro e missionário na Igreja local ou em campos missionários.
Duração: 3 anos
Carga Horária: 1.500 horas
Horários: de 2ª a 5ª feira, de 18:30 às 21:30.

Básico em Teologia
Este curso tem o objetivo de levar conhecimento e preparo teológico a todo povo de Deus. Voltado para leigos, é um curso perfeito para cristãos que desejam conhecer um pouco de teologia numa linguagem informal, instrumental e não-acadêmica. Todos os alunos recebem o material didático próprio do curso. Visa capacitar pessoas para atuarem como líderes em suas igrejas.
Duração: 2 anos
Carga Horária: 720 horas
Horários: sábados, de 08 às 14:00.

Semana Teológica 2013